Tríade Educacional lança novo curso voltado às Metodologias Ativas

Educadores de todo o país agora contam com o curso Avaliação e Metodologias Ativas. As inscrições estão abertas! Confira a novidade e conheça como tem sido a experiência dos cursistas.

Segunda turma do Ambiente Virtual de Aprendizagem da Tríade Educacional
Segunda turma do Ambiente Virtual de Aprendizagem da Tríade Educacional

A urgência em garantir educação de qualidade aos estudantes brasileiros, principalmente neste momento tão desafiador de distanciamento social, move os profissionais comprometidos a buscar alternativas de ensino. Na Tríade Educacional, essa necessidade culminou em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que começou a ser desenvolvido em outubro de 2019 e foi lançado em agosto deste ano, com cinco cursos. No AVA, encontram-se trilhas de aprendizagem voltadas à formação online dos educadores do país, cuidadosamente construídas por Leandro Holanda e Lilian Bacich, referências na área de inovação educativa.

Para marcar o crescimento e a repercussão positiva do projeto em tão pouco tempo (houve participação de mais de 200 professores de escolas públicas e privadas de todo o país), há duas opções de cursos com início a partir de 29 de setembro:

“Avaliação sempre foi um desafio na educação. Hoje, com o distanciamento, tornou-se ainda mais desafiador. Este novo curso pretende trazer uma reflexão teórica e recursos para qualificar a avaliação com foco em Metodologias Ativas”, explica Lilian Bacich, diretora da Tríade.

Confira como foram a primeira e a segunda edição dos cursos!

Os cursistas que já passaram pelo AVA têm descontos e vantagens exclusivas, como uma comunidade de aprendizagem que se mantém durante e depois das aulas. Ex-alunos também dispõem de promoções especiais. Conheça todas as opções em www.triade.me/cursos.

Cada curso tem 10 horas e considera experiências de aprendizagem assíncronas e um encontro síncrono. Os cursos são ritmados, com a abertura de um módulo por semana, garantindo o acompanhamento e a interação entre os participantes. O cursista poderá explorar, de forma assíncrona, os materiais disponibilizados no ambiente e terá um momento síncrono com a equipe da Tríade.

Em dúvida sobre qual opção escolher? Confira os depoimentos dos cursistas da segunda turma!

Colaboração como palavra-chave

Arquivo pessoal

Em 21 anos de profissão, Grasielly Lopes afirma nunca ter passado por uma situação tão assustadora quanto a pandemia do novo coronavírus – e a consequente implantação, tão repentina, do ensino remoto. Ao compartilhar a angústia com os colegas, recebeu a indicação dos cursos da Tríade Educacional e selecionou Murais Digitais: como facilitar a interação nas suas aulas?

“Já no início, ganhamos o curso sobre Metodologias Ativas, assunto tão comentado e necessário para uma nova conexão com a sala de aula. Vejo que o momento atual nos levou a uma reflexão mais profunda sobre a educação. Diferenças e necessidades foram acentuadas… E o que fazer diante disso?” questiona a professora de Língua Portuguesa. 

 “Buscamos alternativas para reduzir os danos e, sem sombra de dúvidas, o olhar para as Metodologias Ativas é um belo caminho. Assim, pensar Metodologias Ativas e a ideia de murais digitais tornou-se uma necessidade e os cursos muito contribuíram com a minha prática”, diz a educadora, que dá aulas para o ensino médio em uma escola de Santos (litoral de São Paulo).

Autora do projeto @res.piramos no Instagram, no qual propõe um “Manifesto do Isolamento”, uma espécie de “abraço distante” entre seus alunos, Grasielly acredita no poder da troca e da colaboração. E vê como essas características são potencializadas pelos murais digitais. “Aprendi, entre outras coisas, a usar o recurso Padlet para a construção de murais, roteiros de estudos e, principalmente, redações de modo colaborativo como preparação para vestibulares e o Enem”, explica. “Diante de algumas dificuldades apresentadas pelos alunos no famoso ‘não sei como começar’, pensei em tal recurso para que pudessem contribuir e aproveitar as contribuições dos colegas, promovendo uma prática de escrita mais leve e possível diante de momentos decisivos”, complementa Grasielly.

De professor para professor

Arquivo pessoal

A escuta atenta de Ana Paula Gaspar, que atua na área de formação de professores em São Paulo, identificou que o significado de “personalização” ainda não é tão bem compreendido na área educacional – tanto por quem atua nas escolas públicas quanto nas escolas privadas. “Muitas vezes, o termo nos parece um pouco estranho, talvez pelo fato de o nome sugerir que precisamos tratar os alunos um a um, como se fossem clientes… E não é isso”, explica. Ana estava em busca de um curso que oferecesse as bases teóricas da personalização e pudesse qualificar a questão dos dados, por meio de recursos digitais, para apoiar essa personalização. Esses foram os motivos que a levaram ao curso Personalização: estratégias para a equidade. 

Também assessora de tecnologia educacional em uma escola paulistana, Ana trabalha com práticas pedagógicas inovadoras, e o curso da Tríade a ajudou a entender como seria um processo formativo baseado no que se chama homologia de processo. “Como utilizo os dados obtidos com os recursos digitais para proporcionar a formação e também personalizá-la? O curso nos deu a oportunidade de fazer um projeto final, no qual eu vou propor uma ação neste sentido, para formar o professor”, explica a educadora, ressaltando a importância da devolutiva personalizada feita por Leandro e Lilian a todos os cursistas, para que possam colocar em prática suas iniciativas.

Por falar em prática, Ana Paula reuniu personalização, equidade, educação e design no recém-lançado projeto Pedagogia da Contingência. “A personalização é super importante para apoiar o professor a compreender e qualificar a coleta de dados, a fim de construir um design de experiência de aprendizagem centrado nas necessidades dos estudantes. Nesse sentido, o design de experiência de aprendizagem pode receber uma contribuição significativa da personalização do ensino, uma vez que é realizado com base em dados dos estudantes”, ressalta.

Um projeto para a escola pública

Transitar entre as realidades de uma escola pública e de uma privada é desafiador, ainda mais em tempos de distanciamento social. De um lado, a ausência de equipamentos e a dificuldade em acompanhar a evolução do aluno. Do outro, a exigência de alguns pais que não compreenderam a necessidade de o ano letivo ser readaptado para o ensino remoto. Mas a educadora Juliana Lima Albuquerque não desiste: segue em busca de equidade para as suas turmas do 5º ao 9º ano dos dois colégios onde trabalha, em Fortaleza (CE). 

A escolha pelo curso Ensino Híbrido: introdução tem um motivo especial. Depois de assistir a uma palestra de Lilian Bacich, Juliana se encantou pelo tema. “Queria aprender mais, em detalhes, como funciona essa nova forma de fazer educação”, conta a professora de Ciências. Ela já trabalhava com Sala de Aula Invertida, e o curso a inspirou a criar um projeto de Rotação por Estações que deseja colocar em prática muito brevemente. “Acho que o modelo de Rotação por Estações funciona bem na escola pública, pois ressalta o protagonismo juvenil, tão importante nos dias atuais. Lá, sofremos muito com a falta de recursos, a baixa autoestima da maioria dos alunos, a ausência de incentivo por parte das famílias… Mostrar aos estudantes uma forma nova de dar aula, algo que ressalte suas habilidades e aquilo que cada um tem de melhor, é importante demais”, assegura. 

De acordo com Juliana, as Metodologias Ativas são essenciais no novo modelo de educação que surgirá no mundo pós-pandemia. “São técnicas que vieram para ficar e que ganharão cada vez mais espaço nas salas de aula. É muito importante para o professor se apropriar desse conhecimento. E a Tríade é um grande auxílio pra mim.”

Mudança de rota

Arquivo pessoal

Professor de Geografia em Campina Grande (PB) nos anos finais do ensino médio, Raoni da Costa Lima também busca nas Metodologias Ativas um novo caminho para suas aulas. A pandemia e o formato das aulas online o fizeram repensar e atualizar suas práticas pedagógicas. Foi neste mês de setembro, por meio do curso Rotação por Estações na prática, que Lima iniciou seu percurso – incentivado, também, pela gestão do colégio onde trabalha, que lhe apresentou os cursos da Tríade Educacional. Entre as opções, Lima optou pelo curso Rotação por Estações na prática. 

“Quero dinamizar o aprendizado, torná-lo mais significativo”, afirma o professor, que vê no modelo de Rotação por Estações, no qual os estudantes realizam propostas organizadas em diferentes estações, uma saída possível para a colaboração e as trocas entre alunos e educadores. “Comecei a trilhar meu caminho agora. Nos anos finais, costumamos ter uma postura mais engessada, tradicional, direcionada para a aula meramente expositiva. Eu mesmo tinha essa ideia, que hoje considero até um pouco preconceituosa. O curso me mostrou que é preciso andar por outra via: a atuação do professor deve acontecer de formas mais diversa, para aumentar a performance do aluno”, afirma. 

Lima levou a teoria à prática aplicando em suas aulas síncronas, aos poucos, novas ferramentas digitais. “Enquanto não podemos instituir as metodologias de ensino híbrido, que só serão permitidas na volta às aulas presenciais, quero criar adaptações para aplicar a Rotação por Estações no meio virtual, para tornar as atividades mais dinâmicas”, diz. Para o professor, a mudança de rota está só no começo: ele pretende semear a experiência com outros colegas. “O curso da Tríade foi uma experiência bastante positiva.” 

Inovando na química 

Arquivo pessoal

“Quero tornar os meus vídeos mais profissionais.” Esse é o objetivo de Flávio Alberto Dias Fernandes, professor de Química do nono e primeiro anos do ensino médio também em Campina Grande (PB). Já acostumado com a produção inicial videoaulas, encontrou no curso Como elaborar videoaulas eficientes as respostas, ferramentas e tutoriais para as suas dúvidas. 

“Tinha o costume de criar roteiro, mas não fazia o storyboard (guia visual ilustrado quadro a quadro, com as principais cenas do vídeo). Aprendi isso com o curso. Durante o processo de edição dos vídeos, coloco algumas perguntas por meio de um programa. Por exemplo: uso o phet química e um app chamado Geometria Molecular, onde podemos construir as formas geométricas das moléculas e com ajuda de um programa insiro as perguntas. A aula fica bem mais interessante”, garante Fernandes.

Assim como o conterrâneo Raoni Lima, Fernandes acredita no papel fundamental das Metodologias Ativas na educação. “O aluno deve ser, de fato, o centro da aula. Assim, ele consegue desenvolver a sua capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa”, finaliza.

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